David de Gea foi um fiel servidor do Manchester United e um dos maiores goleiros da história do clube, mas após uma temporada cheia de erros, seu tempo em Old Trafford chegou ao fim. O espanhol serviu bem ao time e, nos momentos mais difíceis, cumpriu o papel de "herói", uma máquina de salvar gols que evitou que a equipe caísse ainda mais no abismo.
No entanto, à medida que o United olhava para o futuro no final da temporada, sob a visão progressista de Erik ten Hag, ficou cada vez mais claro que as habilidades de De Gea estavam fixadas no passado e impedindo o progresso do clube. Embora a habilidade do goleiro em fazer defesas tenha sido cada vez mais questionada após conceder uma série de gols fáceis, a maior preocupação era sua incapacidade de jogar com os pés e ajudar o United a manter a posse de bola.
O goleiro se tornou um alvo fácil, com equipes como Brentford, Newcastle, Sevilla e Manchester City pressionando alto e forçando-o a cometer erros ou a lançar a bola longe, seja nas arquibancadas ou nos pés dos adversários.
Mas apenas uma semana depois de De Gea dar a posse de bola para o City na derrota da final da Copa da Inglaterra, além de ser lento demais para defender o gol vencedor de Ilkay Gundogan, o United viu o futuro bem diante deles.
Na final da Champions League contra o mesmo City, o goleiro da Inter, Andre Onana, deu uma aula magistral de controle e distribuição da bola sob pressão. E, agora, o camaronês é o novo camisa 1 dos Red Devils.